Um homem identificado como Gilmar Carvalho Rocha, acusado de assassinar Raimundo Nonato da Silva, de 69 anos, com golpes de picareta, no bairro Promorar, zona sul de Teresina, foi liberado após ser conduzido para a sede do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), na noite dessa terça-feira (11).

Gilmar Carvalho estava na residência de familiares, no município de Lagoa Alegre, quando resolveu acionar a Polícia Militar para se entregar à autoridade policial, que o encaminhou para Teresina. Em depoimento, ele alegou legítima defesa e como o pedido de prisão representado pelo DHPP não havia sido apreciado pelo Poder Judiciário, não foi possível prendê-lo, embora os indícios e elementos de prova o colocassem na cena do crime.

A expectativa é que após a expedição do mandado de prisão os policiais do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa façam novas diligências, a fim de prendê-lo.

Entenda o caso

Raimundo Nonato da Silva, 69 anos, foi encontrado morto nessa segunda (10) com o rosto completamente desfigurado na casa onde morava, situada no bairro Promorar, zona sul da capital. No local, foi apreendida uma picareta utilizada na prática do crime.

Testemunhas relataram que o acusado do crime, Gilmar Rocha, possuía um relacionamento amoroso com a vítima, com quem foi visto em um bar momentos antes do assassinato. O corpo de Raimundo Nonato foi encontrado em casa, com uma picareta na face, que estava completamente desfigurado, em decorrência dos diversos golpes que sofreu.

Ainda segundo o delegado, após o crime, Gilmar teria saído de casa e deixado a chave do imóvel do lado de fora. “Ele declinou para uma tia, que, por sua vez, informou a mãe da vítima. Uma vizinha chamou outros moradores, que entraram na residência e encontraram o corpo. Quanto à motivação, ainda estamos com essa possibilidade aberta, já que nenhum pertence foi levado, com exceção do celular”, declarou o delegado Danúbio Dias.